Cerca de R$ 5,5 milhões foram investidos em melhorias na rede de média tensão na cidade entre 2019 e 2020
Os investimentos na rede elétrica e a construção de uma nova subestação energética em Guaramirim foram o tema da última reunião plenária virtual, realizada pela Associação Empresarial de Guaramirim (ACIAG), na noite de segunda-feira (21). O encontro contou com a participação do gerente regional do Núcleo Norte da Celesc, Wagner Vogel, do gerente da agência regional de Jaraguá do Sul, Danilson Wolff e do gerente responsável pelos municípios de Guaramirim e Schroeder, Pedro Paulo Luciano.
Em 2019 e 2020, cerca de R$ 5,5 milhões foram investidos em melhorias na rede de média tensão em Guaramirim. As obras, uma na Estrada do Bananal, em andamento e no Loteamento Industrial, no bairro Caixa D’Água, garantem mais qualidade no fornecimento de energia aos consumidores e a carga suficiente para suprir às demandas de novas empresas.
Já a construção da terceira subestação da Celesc, que até então estava prevista para 2022 foi adiada para 2024. O motivo é a crise econômica provocada pela pandemia, redução no consumo energético e a demanda do município. Atualmente, Guaramirim conta com duas subestações, uma no bairro Recanto Feliz e a outra no Centro, que atendem 17,2 mil unidades consumidoras na cidade. “Hoje, as subestações existentes somadas às melhorias realizadas suportam as demandas do município, por isso, a companhia optou por adiar a construção da subestação. O investimento será de aproximadamente R$ 10 milhões” explica Vogel.
A implantação de uma nova subestação começou a ser discutida em 2014. Em 2016, melhorias na rede elétrica e subestação no Recanto Feliz, a demanda foi adiada para 2022. “Acompanhamos o crescimento econômico e se houver a busca por mais energia, a Celesc pode antecipar a implantação da nova subestação”, garantiu Vogel.
Para o presidente da ACIAG, Gilberto Ronchi, a Celesc demonstra sua preocupação para atender o consumidor, garantido a oferta de energia, essencial para todos. “Os dados apresentados vêm ao encontro do que já percebemos nesse momento econômico, baixo consumo, investimentos menores. É importante acompanharmos o trabalho da Celesc e termos essa visão em relação a estabilidade do município. Nossa preocupação é uma eventual falta de energia ou de que a região não possa suprir a demanda energética”, comenta.
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