Presidente ainda disse que medida é “desnecessária e imprópria”
A enchente que atinge o Rio Grande do Sul deve trazer problemas para o mercado brasileiro consumidor de arroz. Cerca de 70% da produção nacional vem do estado gaúcho. Sendo assim, o Governo Federal informou que deverá importar o grão do mercado sul-americano.
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Com a medida, o presidente da Cooperativa Juriti de Massaranduba, Orlando Giovanella, afirma que o preço do arroz ficará estável. “O preço do arroz não deverá disparar, ele vem estabilizado há um bom tempo e deverá continuar assim para frente. É claro que na entre safra todos os anos há uma pequena variação de preço até pela procura do arroz, mas nada que leve o arroz a disparar por causa das enchentes no Rio Grande do Sul”, disse.
Para o presidente Orlando Giovanella, a medida prejudica os rizicultores. “É desnecessária, imprópria e certamente só vai levar problemas ao rizicultor. Mais uma vez o setor rizícula, o governo tem o prazer de massacrar”, afirma.
Por fim, o presidente Orlando acredita que deverá muito tempo para que o rizicultor gaúcho se recupere. “Com as enchentes no Rio Grande do Sul, o prejuízo maior que o executor vai enfrentar será a sua propriedade, que foi duramente castigada, o seu maquinário, que foi praticamente destruído, os seus galpões, as suas casas, a sua lavoura, que certamente vai ter que ser recuperada em muitos lugares”, finaliza.
Na primeira etapa, o leilão de compra será para 200 mil toneladas de arroz, que devem ser importados dos países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai, e eventualmente da Bolívia. O restante, até totalizar 1 milhão de toneladas, será importando conforme a avaliação de mercado.
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