fbpx
  • Quem Somos
  • Equipe
  • Programação
  • Contato
  • Trabalhe Conosco
  • Anuncie
terça-feira, 1 julho, 2025
Entre no WhatsApp 105 FM
Ouça agora
Radio 105 FM
Adesivo Premiado
Sem resultados
Ver todos resultados
  • Segurança
  • Esporte
  • Economia
  • Política
  • Cotidiano
  • Entretenimento
  • Podcast
  • Trabalhe Conosco
  • Segurança
  • Esporte
  • Economia
  • Política
  • Cotidiano
  • Entretenimento
  • Podcast
  • Trabalhe Conosco
Sem resultados
Ver todos resultados
Radio 105 FM
 Ouça agora
Home Cotidiano

Campanha de vacinação contra poliomielite alcançou menos da metade da meta em SC

Por Gustavo Luzzani
19/07/2024
in Cotidiano
0
Campanha de vacinação contra poliomielite alcançou menos da metade da meta em SC

Foto: Arquivo Agência Brasil

Compartilhar no FacebookCompartilhar no TwitterCompartilhe no WhatsAppCompartilhe no Telegram
 

Levantamento foi divulgado pelo Ministério Público de Santa Catarina

A poliomielite é uma doença viral muito contagiosa entre crianças de até cinco anos, que pode causar paralisia infantil em membros superiores e inferiores. Graças à vacinação em massa nas décadas de 1980 e 1990, já faz 30 anos que a doença foi erradicada no Brasil, porém o baixo índice de imunização registrado nas últimas campanhas está gerando preocupação sobre um possível retorno.

Um levantamento feito pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) junto à Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) mostra que a última cobertura vacinal contra a poliomielite em Santa Catarina foi inferior a 50% do ideal, quadro que motivou a apuração de possíveis falhas do poder público na conscientização e divulgação da importância de imunizar as crianças.

O coordenador do Centro de Apoio Operacional da Saúde Pública do MPSC, Promotor de Justiça Douglas Roberto Martins, destaca dados da DIVE segundo os quais, no período da campanha contra a poliomielite no estado, entre 27 de maio e 14 de junho, foram aplicadas 15.264 VIPs (vacinas injetáveis contra a poliomielite) para a atualização do esquema primário de crianças menores de um ano de idade.

  • Participe do grupo de informações da 105 FM no WhatsApp! Clique aqui
  • Siga a 105 FM no Instagram! Clique aqui

Também foram aplicadas 168.633 VOPs (vacinas orais contra a poliomielite), direcionadas a crianças de um a quatro anos de idade. Conforme a contagem da DIVE, a cobertura vacinal avaliada para a VOP representou 43,43% do público, muito abaixo da cobertura preconizada, que é de 95%. Mesmo considerando as vacinas aplicadas fora do período da campanha, o índice alcança 71%, ainda abaixo do ideal.

“A campanha de vacinação contra a poliomielite terminou com números preocupantes de cobertura vacinal no estado. Por isso, estamos sugerindo às Promotorias de Justiça, respeitada a independência funcional dos membros, que analisem os dados coletados junto à DIVE em relação à quantidade de doses aplicadas e o percentual de cobertura alcançado em cada Gerência Regional de Saúde e em cada município. Dessa forma, poderão avaliar a necessidade ou não de atuar nos casos de baixa adesão à campanha, de modo a apurar possível ineficiência ou omissão do poder público na busca por atingir a cobertura vacinal mínima”, explica Martins.

O coordenador do CSP informa, ainda, que as Promotorias de Justiça podem, com as Secretarias Municipais de Saúde, pensar em formas de diálogo, esclarecimento e convencimento dos pais sobre a importância da imunização. Eventualmente, podem buscar o apoio de médicos e profissionais da área da saúde que sejam respeitados no município e tenham vínculo com as famílias.

Grandes cidades, baixa adesão

A pequena Santigo do Sul, na região Oeste de Santa Catarina, alcançou um percentual de 126% de imunizações na última campanha contra a poliomielite, ou seja, vacinou mais crianças que o número previsto. Da mesma forma, os municípios de Barra Bonita e Presidente Castello Branco atingiram 107% em relação à população imunizada. Além de cumprirem com louvor a cobertura vacinal, a semelhança entre eles é que todos estão entre os 10 menores municípios do estado, com população abaixo de duas mil pessoas.

Infelizmente, não se pode dizer o mesmo em relação às maiores cidades catarinenses, uma constatação preocupante. Em Joinville, município mais populoso do estado, com aproximadamente 615 mil habitantes, a cobertura vacinal contra a poliomielite não ultrapassou os 20% na última campanha. Florianópolis, com quase 540 mil habitantes, alcançou apenas 17% da meta de imunizações, assim como Blumenau, que tem a terceira maior população e não ultrapassou os 24%.

O pior resultado em Santa Catarina ficou com Lages, que tem a décima colocação no ranking populacional, com 164 mil habitantes, e registrou 13% de cobertura vacinal.

De acordo com o Promotor de Justiça Douglas Martins, embora tenham se passado três décadas desde que o Brasil recebeu o certificado de eliminação da pólio, em 1994, sempre existirá o risco de surgirem casos importados de outros continentes, fazendo com que o vírus volte a circular no país. Por isso, afirma que o poder público e a população não podem ser omissos em relação à cobertura vacinal.

“Se houver uma criança infectada no mundo, as crianças de todos os países correm o risco de contrair a poliomielite. Enquanto a doença não for erradicada por completo, os riscos são extremamente grandes, por isso é importante manter altas taxas de cobertura vacinal e vigilância constante das autoridades”, alerta.

Relacionado

Gustavo Luzzani

Gustavo Luzzani

Próxima matéria
Santa Catarina lidera denúncias de injúria racial no país

Santa Catarina lidera denúncias de injúria racial no país

Deixe seu comentário nesse post

  • Quem Somos
  • Contato
  • Equipe
  • Política de privacidade
  • Anuncie
  • PROMOÇÃO – ADESIVO PREMIADO

© 2021 Rádio 105 FM - Desenvolvido por Radio 105 FM

Sem resultados
Ver todos resultados
  • Segurança
  • Esporte
  • Economia
  • Política
  • Cotidiano
  • Entretenimento
  • Podcast
  • Trabalhe Conosco

© 2021 Rádio 105 FM - Desenvolvido por Radio 105 FM