Focos aumentaram em 519% em comparação a 2020
As equipes da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Jaraguá do Sul apontam para o aumento exponencial de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença, em vários pontos da cidade.
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De acordo com a supervisora de Controle e Fiscalização de Zoonoses do Município, Aline Cristiane Borba Monteiro, ano passado este índice superou 519% em comparação a 2020.
“Isso se dá por vários motivos, um deles é a mudança climática pois o mosquito vai se adaptando ao meio-ambiente conforme a necessidade”, disse.
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A supervisora, Aline Cristiane Borba comentou que há cinco bairros do município infestados pelo mosquito. “Jaraguá do Sul hoje tem cinco bairros que são infestados do mosquito. A gente vai, abre um raio e rastreia todos os imóveis”, destaca.
Estratégia – A resistência dos munícipes em atender os agentes, como consequência muitos imóveis fechados, é outro fator que dificulta o trabalho dos fiscais. Para isso, o setor já desenvolveu algumas ações, entre elas a elaboração de um formulário no qual solicita ao munícipe agende um horário para a visita. “Infelizmente, falta ainda a a conscientização de parte da nossa comunidade em atender aquilo que é pedido pelo agente de endemias no que se refere a eliminar possíveis criadouros”, apontou a supervisora de fiscalização.
Isolamento – Outro fator que pode ter contribuído para o menor número de focos em 2020 em relação ao ano passado, continua Aline, foi justamente o isolamento ocorrido no começo da pandemia de covid-19. “As pessoas estavam mais em casa, estavam cuidando mais deste ambiente, principalmente a questão dos recipientes com água. A gente também conseguiu fazer mais visitas para prevenir e orientar as pessoas naquela ocasião.”
Contraponto – Apesar do número expressivo de focos, a Secretaria de Saúde registrou redução de casos confirmados para dengue e suspeitos em Jaraguá do Sul. Ano passado foram 68 casos suspeitos, 19% a menos que em 2020. Já os confirmados, 12 casos, tiveram uma redução de 52%. Destes cinco deles autóctones, ou seja contaminados dentro do próprio Município. Este ano, até o momento, foram contabilizados cinco casos suspeitos que aina aguardam resultado de exame.
“Isso nos deixa feliz, mas não aliviados porque a partir do momento que a gente consegue conter essa contaminação, por outro nos mostra que precisamos continuar trabalhando para orientar e contar com mais apoio da população”, afirma Aline Monteiro.
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