“Ser feliz incomoda”, com Paulo André Leszczynski

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Pode parecer estranha esta expressão, mas no mundo organizacional algumas pessoas ainda associam a felicidade com pouco compromisso.
Para muitos a cara fechada, supostamente séria é sinônimo de competência, de conhecimento, de resultado, de seriedade, de dedicação e comprometimento com a empresa.

Isto é uma falsa premissa. Pois atrás de uma cara fechada, pode estar sendo escondidos alguns sentimentos não tão positivos assim, como medo, arrogância, prepotência, incompetência, descaso ou uma incapacidade profunda. Mas como a cara é sempre fechada, de pouco ou nenhum sorriso, dá a impressão de que é um ótimo profissional.

Esta característica comportamental ainda é muito vigente nas empresas. A felicidade, o sorriso no rosto incomoda muito. Dando a nítida impressão que trabalho tem sempre que ser algo sisudo, com cara de poucos amigos.

Esta premissa ultrapassada e errônea está caindo por terra, com os últimos estudos feitos em organizações onde o ambiente é feliz, ou gerador de felicidade. Há o aumento efetivo da produtividade.

Isto mesmo, melhora nos resultados com ambiente onde a felicidade está presente. Ser feliz, sorrir, achar graça de algo é uma maneira de encarar a vida pelo olhar otimista. O pessimista geralmente não é feliz, ele não consegue internalizar isto. Não percebe isto.

A felicidade no trabalho torna o ambiente leve e agradável. As pessoas querem participar, colaborar, se comprometer para melhorar o ambiente e claro, os resultados.
Felicidade não está dissociada de lucro, pelo contrário, está intimamente ligada. A busca pelo lucro, pelos resultados positivos são mobilizados pelo prazer do alcance e não pelo medo ou ameaça.

Felicidade é um bom caminho para melhorar os resultados. E na sua empresa a felicidade cumpre jornada de trabalho ou é deixada de lado ou para fora?

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