Ação se deve ao aumento expressivo da circulação do vírus do sarampo nas regiões das Américas
A Secretaria de Saúde de Jaraguá do Sul recebeu do Governo do Estado um Informe Técnico Operacional que trata da busca ativa de pessoas não vacinadas contra o sarampo em Santa Catarina. A medida proposta se deve ao aumento expressivo da circulação do vírus do sarampo nas regiões das Américas.
A ação será desenvolvida ao longo do segundo semestre, com foco em grupos definidos pelas autoridades de saúde. A estratégia é direcionada a grupos de trabalhadores e profissionais com ampla circulação de pessoas em seu ambiente de trabalho ou que exercem atividades itinerantes, com risco aumentado de disseminação do vírus do sarampo.
Cronograma previsto:
Agosto: Trabalhadores de portos, aeroportos e rodoviárias
Setembro: Trabalhadores da hotelaria e turismo
Outubro: Trabalhadores da indústria
Novembro: Motoristas de táxi e aplicativo
Dezembro: Trabalhadores da saúde (setores público e privado)
Sarampo
O sarampo é uma doença extremamente contagiosa, com potencial de evolução grave e associada a complicações sérias, como pneumonia, encefalite, diarreia e, em alguns casos, morte. Também pode causar sequelas permanentes, como cegueira, além de comprometer o sistema imunológico por meio da chamada “amnésia imunológica”, aumentando a vulnerabilidade a outras infecções (BRASIL, 2024).
A transmissão ocorre por meio de secreções respiratórias expelidas por indivíduos infectados ao tossir, falar, respirar ou espirrar. O período de incubação varia de 7 a 21 dias, sendo que o vírus pode ser transmitido desde seis dias antes até quatro dias após o aparecimento das lesões cutâneas. A principal medida preventiva contra o sarampo é a vacina tríplice viral, que também oferece proteção contra a caxumba e a rubéola.
Em 2024, a Região das Américas teve sua recertificação como livre da circulação endêmica do sarampo, mantendo-se também a eliminação da rubéola e da síndrome da rubéola congênita. Entretanto, o cenário epidemiológico internacional impõe desafios constantes, especialmente diante do risco de reintrodução do vírus por meio de casos importados.
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