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Prejuízo é de R$ 2.161.694,03 para os cofres públicos
Jaraguá do Sul está entre os municípios de Santa Catarina que mais descartaram doses de vacinas nos últimos três anos, segundo levantamento da NSC TV, obtido via Lei de Acesso à Informação junto à Secretaria de Estado da Saúde e às prefeituras.
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Entre 2022 e 2024, mais de um milhão de doses foram descartadas no Estado, e Jaraguá do Sul contribuiu com 53.973 doses perdidas. Os motivos incluem vazamentos ou falhas na aspiração, formação de bolhas ou partículas, erros de reconstituição e expiração após a abertura dos frascos, impactando vacinas como as contra Covid-19 e gripe. O custo financeiro para os cofres públicos de Jaraguá do Sul foi de R$ 2.161.694,03, um prejuízo significativo.
O levantamento abrangeu as dez maiores cidades do estado, com base no Censo do IBGE de 2022, e seis responderam completamente. São José liderou com 79.075 doses descartadas, seguida por Itajaí (61.704), Jaraguá do Sul (53.973), Criciúma (41.554), Palhoça (29.047) e Chapecó (15.060). As causas gerais incluem validade vencida, baixa adesão às campanhas, desafios logísticos e falhas técnicas.
Em Jaraguá do Sul, a situação reflete a dificuldade de gerenciar imunizantes em frascos multidose, que exigem uso rápido após abertura, e a hesitação vacinal, agravando o desperdício. A Prefeitura de Jaraguá do Sul também destacou que “algumas vacinas têm validade de até seis horas após abertas” e “o não comparecimento do número esperado de pessoas para vacinação com frascos já abertos, pode resultar em perdas.”
A OMS recomenda perdas de até 5%, mas os números em Santa Catarina mostram um desafio maior. Especialistas alertam que o prejuízo vai além do financeiro, comprometendo a cobertura vacinal e a saúde pública.
