Por que olhar para fora do país fortalece sua estratégia de investimentos

 

Confira o artigo de Priscila Zat

Faz tempo que o investidor brasileiro já percebeu que, muitas vezes, é preciso ultrapassar as fronteiras nacionais. Embora o país siga oferecendo boas oportunidades de investimentos, limitar-se ao mercado financeiro doméstico pode restringir tanto a proteção quanto o crescimento do seu patrimônio. Em 2025, com a Selic em 15% e a inflação acima da meta oficial, o desafio de preservar o poder de compra segue presente. Além disso, fatores políticos e diplomáticos adicionam volatilidade ao cenário. Diante disso, ampliar horizontes tornou-se uma escolha estratégica.

A diversificação internacional surge como uma forma de equilibrar riscos e abrir portas para novas oportunidades. Ao investir em diferentes regiões e moedas, o investidor reduz a exposição às oscilações locais e se beneficia de ciclos econômicos distintos. Em momentos de desvalorização do Real, por exemplo, ativos atrelados ao dólar ajudam a preservar o poder de compra global, mantendo estabilidade mesmo em cenários adversos. E vice-versa.

Mas a diversificação global não é apenas um movimento defensivo. Ela amplia o acesso a empresas líderes mundiais, setores inovadores e fundos sofisticados que muitas vezes não estão disponíveis no Brasil. Junto disso, as estruturas internacionais podem oferecer soluções patrimoniais voltadas à sucessão e à proteção de longo prazo, agregando novas camadas de valor à estratégia.

Cada investidor, no entanto, deve encontrar seu próprio equilíbrio entre ativos locais e internacionais. Essa decisão depende do perfil, dos objetivos e do horizonte de tempo de cada um. Para começar, é válido adotar uma abordagem gradual, expandindo a exposição internacional conforme a confiança cresce, sempre com acompanhamento profissional e com revisão periódica da carteira.

Na Warren, acreditamos que investir bem é dar clareza ao propósito de cada escolha. E, nesse sentido, a diversificação internacional não é apenas uma forma de proteger, mas também de construir. Porque investir é, acima de tudo, preparar-se para os desafios do presente e conquistar serenidade para aproveitar as oportunidades do futuro.