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Home Cotidiano

Pesquisa encontra álcool em pão de forma que poderia levar motorista a flagrante no bafômetro

Por Gustavo Luzzani
10/07/2024
in Cotidiano, Destaque
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Pesquisa encontra álcool em pão de forma que poderia levar motorista a flagrante no bafômetro
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Estudo encontrou teor de álcool comparado ao de bebidas alcóolicas em pão de forma

Um estudo publicado pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, conhecida como Proteste, apontou que marcas populares de pão de forma têm alto teor alcóolico. Em três marcas, a quantidade de álcool poderia levar motoristas a flagrante por embriaguez em testes do bafômetro.

A pesquisa analisou o teor alcóolico de dez marcas de pão de forma vendidas em supermercados pelo Brasil. Nas análises, os pesquisadores descobriram que seis seriam considerados alimentos alcóolicos, se houvesse essa classificação.

– Bauducco: 1,17
– Visconti: 3,37
– Panco: 0,51
– Plus Vita: 0,16
– Seven Boys: 0,50
– Wickbold 5 zeros: 0,89
– Wickbold Leve: 0,52
– Wickbold SG: 0,66
– Wickbold: 0,35
– Pulmann: 0,05

Pela lei, um teste do bafômetro não pode passar de 0,04 mg/l. De 0,05 mg/l a 0,33mg/l é considerada infração gravíssima e acima disso crime de trânsito. Na pesquisa, a associação analisou o risco de um motorista ultrapassar o limite no teste depois de comer duas fatias de pão. Três marcas representaram risco.

– Visconti: 1,69
– Bauducco: 0,59
– Wickbold 5 zeros: 0,45

Como o álcool vai parar no pão?

O processo de fermentação, que faz com que o pão cresça, produz álcool. Apesar disso, é quase tudo evaporado enquanto o pão é assado. Segundo a associação, o índice de álcool que eles encontraram está na tentativa das empresas de conservar os produtos.

Segundo a associação, 10% de toda a produção de pães no Brasil é perdida por causa de mofo, Para evitar e aumentar a durabilidade do produto, as empresas usam um anti-mofo que é diluído em álcool.

Essa quantidade deveria ser limitada e, com isso, desapareceria até que o pão chegasse na mesa das pessoas. No entanto, isso não está acontecendo e, segundo a pesquisa, tem a ver com a quantidade de produto usada.

Fonte: G1

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