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Esporotricose: O que você precisa saber sobre a doença que pode infectar animais e humanos

Por Gustavo Luzzani
02/07/2025
in Cotidiano, Destaque
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Esporotricose: O que você precisa saber sobre a doença que pode infectar animais e humanos
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Secretaria de Saúde monitora casos em região de Jaraguá do Sul

O Ministério da Saúde conta com uma série de informações e orientações importantes sobre a Esporotricose Humana, cujo assunto ganhou destaque em Jaraguá do Sul nesta semana, devido aos casos diagnosticados numa determinada região do município e que estão sendo acompanhados pela Secretaria Municipal de Saúde.

A esporotricose é uma micose subcutânea causada por fungos do gênero Sporothrix que entram no organismo principalmente, por inoculação do fungo na pele ou mucosas, por meio de trauma decorrente de acidentes com espinhos, palha ou lascas de madeira; contato com vegetais em decomposição; arranhadura ou mordedura de animais doentes, sendo o gato o mais comum.

As principais formas clínicas da doença são as seguintes:

Esporotricose cutânea: caracteriza-se por lesão única ou lesões múltiplas, localizadas no local da inoculação ou disseminadas em mais de uma região do corpo.Esporotricose linfocutânea: é a forma clínica mais frequente. São formados pequenos nódulos, localizados na camada da pele mais profunda, seguindo o trajeto do sistema linfático da região corporal afetada. A lesão localiza-se preferencialmente nos membros;

Esporotricose extracutânea: nesta forma clínica, a doença acomete outros locais do corpo, como ossos, articulações, mucosas, entre outros;

Esporotricose disseminada: acontece quando a doença se dissemina para outros locais do organismo, com comprometimento de vários órgãos ou sistemas.

Causas

A esporotricose é causada por fungos do gênero Sporothrix. Estes fungos podem apresentar duas formas no seu ciclo de vida: filamentosa e leveduriforme. Na forma filamentosa, o fungo está presente na natureza, no solo rico em material orgânico, nos espinhos de arbustos, em árvores e vegetação em decomposição, enquanto a forma de levedura está presente nas lesões de animais contaminados.

Transmissão

Os indivíduos geralmente adquirem a infecção pela implantação do fungo na pele ou mucosas por meio de um trauma decorrente de acidentes com espinhos, palha ou lascas de madeira; contato com vegetais em decomposição; ou arranhadura ou mordedura de animais doentes, sendo, o gato, atualmente, o principal transmissor da doença, protagonista da esporotricose de transmissão zoonótica, conforme informações publicadas na Nota técnica.

Sintomas

Os sintomas da esporotricose aparecem após a inoculação do fungo na pele. O desenvolvimento da lesão inicial é bem similar a uma picada de inseto, podendo evoluir para feridas ou nódulos, a cura espontânea é rara. Em casos mais graves, por exemplo, quando o fungo afeta os pulmões, podem surgir tosse, falta de ar, dor ao respirar e febre. Na forma pulmonar, os sintomas se assemelham aos da tuberculose.

O fungo também pode afetar os ossos e articulações, manifestando-se como inchaço e dor aos movimentos, bastante semelhantes ao de uma artrite infecciosa. As formas clínicas da doença vão depender de fatores como o estado imunológico do indivíduo e a profundidade da lesão. O período de incubação é variável, de uma semana a meses, podendo chegar a até seis meses após a inoculação.

Diagnóstico

A esporotricose pode ser diagnosticada por meio de uma correlação entre dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais. A confirmação diagnóstica laboratorial é feita por meio do isolamento do fungo obtido de material de biópsia ou aspirado de lesões.

Nos casos mais graves, outras amostras, tais como escarro, sangue, líquido sinovial e líquor podem ser analisadas, de acordo com os órgãos afetados.

Técnicas sorológicas são ferramentas diagnósticas que auxiliam no resultado rápido tanto nos indivíduos que apresentam formas clínicas cutâneas quanto atípicas, inclusive manifestações sistêmicas de esporotricose. O resultado negativo em amostras suspeitas não afasta o diagnóstico.

Tratamento

O tratamento deve ser realizado após a avaliação clínica, com orientação e acompanhamento médico. A duração do tratamento pode variar de três meses a um ano, até a cura completa do indivíduo. Os antifúngicos utilizados para o tratamento da esporotricose humana são o itraconazol, o iodeto de potássio, a terbinafina e as formulações lipídicas de anfotericina B, para as formas graves e disseminadas. O Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde, oferece gratuitamente o itraconazol e as formulações lipídicas de anfotericina B para o tratamento da esporotricose humana.

Prevenção

A principal medida de prevenção e controle a ser tomada é evitar a exposição direta ao fungo. É importante usar luvas e roupas de mangas longas em atividades que envolvam o manuseio de material proveniente do solo e plantas, bem como o uso de calçados em trabalhos rurais. Os indivíduos com lesões suspeitas de esporotricose devem procurar atendimento médico, preferencialmente um dermatologista ou infectologista, para investigação, diagnóstico e tratamento.

Toda e qualquer manipulação de animais doentes pelos seus donos e veterinários deve ser feita com o uso de equipamentos de proteção individual (EPI). Além disso, animais com suspeita da doença não devem ser abandonados, assim como o animal morto não deve ser jogado no lixo ou enterrado em terrenos baldios, pois isso manterá a contaminação do solo. Recomenda-se a incineração do corpo do animal, de maneira a minimizar a contaminação do meio ambiente e, assim, interromper o ciclo da doença.

Orientações para os donos de animais

Todo animal doente com suspeita de esporotricose precisa ser isolado das pessoas e de outros animais. As manifestações clínicas mais observadas no gato são feridas localizadas na face, especialmente no focinho, orelhas e patas, embora possam estar localizadas em qualquer parte do corpo do animal. Também pode haver áreas de alopecia (sem pelo). O uso de luvas é recomendado no manuseio do animal. Este deverá ser levado ao veterinário para a confirmação do diagnóstico e tratamento.

Uma vez confirmada a doença, o animal deverá ser separado do convívio das pessoas da residência, principalmente de crianças, e recolhido em um local seguro. Seus utensílios, brinquedos e outros objetos precisam ser lavados com água e sabão e desinfetados diariamente. Em caso de morte do animal, este não deverá ser enterrado ou jogado no lixo, e sim encaminhado ao veterinário para incineração o mais rápido possível. Os locais onde o animal habitava precisam ser descontaminados, preferencialmente com hipoclorito de sódio.

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