De acordo com o prefeito, o contrato com os vigilantes custava cerca de R$ 100 mil por mês
As escolas da rede municipal de ensino de Massaranduba estão, desde esta segunda-feira, 4, sem vigilantes durante o período de permanência dos alunos.
O motivo é o fim do contrato com os profissionais que atuavam nas escolas, decisão confirmada pelo próprio prefeito Moacir Kasmirski, que explicou que a medida está inserida em um plano de reestruturação da segurança nas unidades escolares.
De acordo com o prefeito, o contrato com os vigilantes custava cerca de R$ 100 mil por mês, totalizando mais de R$ 1,2 milhão por ano. Ele argumenta que o serviço prestado era limitado e pouco eficaz:
“Onde ele ficava, na guarita, o vigilante tinha visão apenas da frente da escola, e mesmo assim muito limitada. Os terrenos são amplos, com até 140 metros de extensão, sem muro, com cercas precárias. Nos fundos, então, o que temos é praticamente uma tela de viveiro de galinha”, declarou.
Diante disso, a administração municipal decidiu não renovar o contrato com os vigilantes e investir na estrutura física das escolas. Entre as ações previstas estão a construção de muros, instalação de cercas reforçadas, botões de pânico e câmeras de segurança. O objetivo, segundo Kasmirski, é garantir um ambiente mais seguro e monitorado, sem depender exclusivamente de vigilância humana.
“Se eu investir R$ 100 mil por mês em cada escola, consigo construir os muros que hoje nenhuma delas tem. E isso trará mais segurança efetiva para os alunos e profissionais”, justificou o prefeito.
Além disso, está em andamento um projeto para que os ônibus escolares passem a entrar nos pátios das escolas, evitando que as crianças precisem embarcar ou desembarcar nas ruas.
Quando questionado se, após a conclusão das melhorias, os vigilantes poderiam retornar às unidades escolares, o prefeito foi categórico:
“Não pretendo colocar vigilantes novamente. Com o apoio das Associações de Pais e Professores, câmeras de vigilância e o botão do pânico, daremos conta da segurança com maior eficiência e menor custo”, afirmou.
A decisão, no entanto, gerou discussões entre pais e educadores, preocupados com a ausência de presença humana para eventuais emergências durante o horário escolar. A Prefeitura reforça que todas as medidas serão tomadas priorizando a segurança dos estudantes e que os projetos de infraestrutura estão em andamento.
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