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Estão sendo iniciadas fiscalizações em 31 empresas
Na manhã desta terça-feira (11) uma empresa de Jaraguá do Sul foi alvo da Receita Federal durante a Operação Nasir, com o objetivo de obter provas sobre um esquema fraudulento envolvendo vendas de cobre.
Conforme a Receita Federal e as Secretarias de Fazenda dos Estados de São Paulo e de Santa Catarina, R$ 7 bilhões são investigados em vendas desse material. A operação também visa averiguar a existência real de diversas empresas envolvidas no esquema. Totalizando 31 procedimentos fiscais em cinco estados.
Conforme o site NDmais, uma empresa em Içara, no Sul do Estado, também é investigada na ação. Os nomes das empresas não foram divulgados.
A Operação Nasir é um desdobramento da Operação Metalmorfose, deflagrada em 9 de maio, que identificou a continuidade da emissão de notas fiscais fraudulentas e a aquisição de produtos com suspeita de origem ilícita. No âmbito da Receita Federal, já foram lavrados Autos de Infração no valor total de R$ 1,9 bilhão contra as empresas clientes do esquema, bem como contra seus controladores.
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Ao todo Receita Federal está executando 31 procedimentos fiscais nos estados de São Paulo (16 empresas), Paraná (7 empresas), Espírito Santo (5 empresas), Santa Catarina (2 empresas) e Pará (1 empresa).
Esses procedimentos buscam coletar elementos relativos a operações recentes em toda a cadeia produtiva do cobre, visando responsabilizar os operadores e beneficiários do esquema fraudulento. Além disso, as inscrições cadastrais das empresas fantasmas serão baixadas para interromper o fluxo de notas fiscais fraudulentas.
O nome da operação, Nasir, é uma referência ao tablete de Ea-Nasir, o documento escrito mais antigo da história, que continha uma reclamação contra um vendedor de cobre desonesto. Milhares de anos depois, operadores desonestos continuam a procurar formas de lesar a livre concorrência e os cofres públicos.
