O impacto com 18 novos deputados federais é de R$ 64 milhões por ano
Segue repercutindo o projeto aprovado na Câmara dos Deputados que aumenta de 513 para 531 o número de vagas na Casa em razão do crescimento populacional. O texto mantém o tamanho das bancadas que perderiam representantes segundo o Censo de 2022. A mudança será a partir da legislatura de 2027.
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O deputado catarinense Rafael Pezenti, que iniciou a movimentação pela readequação das bancadas, criticou a aprovação da matéria.
“O que nós precisamos é redistribuir os 513 atuais deputados de uma forma mais equilibrada entre os estados da federação. Não aumentar vagas. A gente tem que fazer justiça com estados que precisam de mais representantes, como é o caso de Santa Catarina, mas esses representantes têm que sair de estados onde a população estagnou”, afirmou.
O texto ainda passará pelo Senado. Para o deputado Rafael Pezenti, o projeto será novamente aprovado no Senado.
“Lamento que, infelizmente, o Senado deve também aprovar essa matéria. Porque um terço dos senadores está no Nordeste. A maioria dos senadores do Nordeste já se manifestou favorável ao aumento do número de deputados. E uma boa parte do Senado também está na primeira metade do seu mandato. O senador tem um mandato de 8 anos. Quem está na primeira metade do mandato pensa assim, ‘não me preocupo com a repercussão na próxima eleição porque só disputarei a eleição em 2030 e até lá o povo já esqueceu’. Eu peço que o povo não esqueça”, destacou.
O impacto orçamentário com 18 novos deputados federais é de R$ 64 milhões por ano.
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