Situação da dengue segue em alerta em Jaraguá

Mais de mil focos já foram localizados na cidade em 2023

Jaraguá do Sul segue em alerta, monitorando a situação epidemiológica e planejando ações para o controle do mosquito Aedes aegypti. A Sala de Situação é formada por representantes de várias secretarias municipais e gabinete do prefeito. O objetivo do grupo é traçar estratégias e ações para o combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

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Na última reunião, no final de abril, foram apresentados os dados atualizados sobre a dengue no município – com a confirmação do aumento de casos suspeitos –, bem como as ações que vêm sendo desenvolvidas. Os integrantes discutiram a importância da intensificação das atividades de controle do vetor, estratégias intersetoriais e de conscientização da população sobre a prevenção dessas doenças.

Dentre os temas da pauta, novamente, a necessidade de mobilização da comunidade para a eliminação dos criadouros do mosquito que pode se reproduzir em água parada, acumulada em recipientes, além da importância da fiscalização e monitoramento de imóveis com presença de focos de mosquito.

Para cada foco encontrado é delimitado um raio de 300 metros onde se visita imóvel por imóvel, alertando sobre a presença do mosquito naquela localidade. Importante salientar que os agentes de endemias estão identificados. Neste ano já foram confirmados mais de mil focos do mosquito da dengue em Jaraguá do Sul e mais de 400 casos suspeitos da doença, com 19 confirmações.

Sintomas

Normalmente, a primeira manifestação é a febre alta (39 °C a 40 °C) de início repentino, que tem duração de 2 a 7 dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Manchas pelo corpo estão presentes em 50% dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes.

Onde procurar atendimento

Na presença de sinais e sintomas, o paciente deve se dirigir imediatamente ao serviço de saúde e, caso já tenha sido atendido antes, deve retornar e não se automedicar. Pessoas que estiveram, nos últimos 14 dias, numa cidade com a presença do Aedes aegypti ou com a transmissão da dengue e tiver os sintomas citados, procure a unidade de saúde de referência. Evite o uso de medicamentos à base de ácido acetilsalicílico (AAS, Melhoral, Aspirina) e anti-inflamatórios não esteroides (Ibuprofeno).