Retomada das aulas presenciais em Jaraguá do Sul será para reforço pedagógico

 

Os demais alunos continuarão com atividades remotas

Suspensas há sete meses, as aulas e atividades pedagógicas presenciais em Santa Catarina tiveram a retomada liberada pelo governo do Estado, porém, apenas para as regiões classificadas com menor potencial de risco, o que não é o caso da região Nordeste, da qual Jaraguá do Sul faz parte.
Para poder reabrir as escolas, é preciso estar classificado entre risco alto a moderado e a região Nordeste está no grave. O mapa de risco é atualizado semanalmente.

Segundo portaria do governo do Estado, o recomeço será gradual. Ou seja, primeiro poderão retornar os alunos das últimas turmas de cada escola e a cada sete dias uma nova turma. Outra regra prevê que as salas de aula só poderão receber 50% da capacidade e que é necessário respeitar o distanciamento de um metro e meio entre cada estudante. Cada escola poderá adotar critérios ainda mais rígidos se houver necessidade.

Para rede municipal, a Secretaria Municipal de Educação de Jaraguá do Sul já desenvolveu um pré-protocolo de recomeço. A decisão prevê que as atividades pedagógicas serão retomadas com reforço para os estudantes que precisarem, conforme a avaliação dos professores.

Os demais alunos continuarão com atividades remotas. As escolas da rede estadual e privada poderão ter o próprio protocolo pedagógico, mas terão que seguir as normas sanitárias de prevenção ao coronavírus e também só poderão reabrir as salas de aula quando a região Nordeste sair do risco grave.

Segundo a secretária de Educação, Ivana Atanásio Dias, a decisão de recomeçar quando possível pelo reforço pedagógico leva em conta a necessidade de seguir protocolos sanitários e ao mesmo tempo de recuperar o conteúdo para quem está com dificuldade.

O Município formou uma comissão, presidida pela secretária, que conta com representação estadual, federal e particular. A partir do protocolo municipal foi elaborado “protocolo de contingenciamento municipal” que norteará todas as redes. Nenhuma unidade de ensino poderá abrir as portas sem a chancela do protocolo de contingência, que está em fase de revisão pela comissão e será avaliado também pelo Comitê de Combate ao Coronavírus.