Pneumologista de Jaraguá alerta para malefícios do cigarro eletrônico

 

Operação na última semana recolheu dezenas de cigarros eletrônicos na cidade

Na semana passada, 17 fiscais da Vigilância e do Procon e policiais civis, vistoriaram 52 estabelecimentos de Jaraguá do Sul, entre lojas de conveniência, bares, comércio de bebidas, tabacarias, com o recolhimento de dezenas de cigarros eletrônicos e a interdição de um estabelecimento por atividade não licenciada de consumo de narguilé e tatuagem.

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O pneumologista Dr. Felipe Benthien, comenta que os cigarros eletrônicos têm uma certa quantidade de nicotina. “Mesmo os cigarros eletrônicas que dizem que não contêm nicotina, as pesquisas apontam que tinham um pouco de nicotina. Nicotina que traz dependência quimíca, traz o vício, malefícios ao sistema cardiovascular, risco de infarto, AVC”, disse.

Conforme o pneumologista Dr. Felipe Benthien, o cigarro eletrônico foi criado para diminuir a dependência de pessoas que fumam cigarros de papel, mas o objetivo não foi atingido. “Objetivo inicial do cigarro eletrônico seria para o paciente que fuma cigarros de papel, reduzir o hábito de fumar. 90% das pessoas que usam o cigarro eletrônico são pessoas que nunca fumaram”, finaliza.

Desde o ano de 2009, em todo o território nacional, está proibida a comercialização dos cigarros eletrônicos.