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Dona Francisca e os 170 anos de Joinville

Redação 105 by Redação 105
11/03/2021
in Cotidiano
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Dona Francisca e os 170 anos de Joinville
 

História marca a força da monarquia portuguesa no Brasil, lembra o colunista Ademir Pfiffer

No território do Itapocu, de modo particular, em Jaraguá do Sul repercutiu as celebrações dos 170 anos da fundação da cidade de Joinville, em 9 de março.

À margem esquerda do rio Itapocu, antigo Domínio Dona Francisca, há um território denominado de Vila Chartres, uma referência à senhorita Francisca de Orléans (1844–1925), conhecida por Duquesa de Chartres, filha de Francisco de Orléans, Príncipe de Joinville, e da princesa Dona Francisca.

O território foi denominado de acordo com o mapa de terras, que citava o nome da Duquesa de Chartres, onde seriam instaladas as instituições sociais do assentamento. Dessa forma, foi planejado a colonização europeia, na segunda metade do século XIX. Todavia, a presença dos colonos se efetivou na República Velha, na primeira década do século XX.

No território era reservado terreno para abertura de cemitério, escola e igreja, conforme era a política pública de assentamento dos estrangeiros.

No entorno das instituições foram instaladas as propriedades rurais de italianos, alemães e portugueses, que geraram o desenvolvimento local.

Atualmente, a unidade escolar que iniciou as atividades por volta de 1925, tendo como primeiro professor Bertoldo Zimmermann, encontra-se desativada e as demais instituições, a capela São João Batista e o cemitério homônimo da denominação católica, encontram-se em atividades.

O território possui uma rica paisagem cultural e rural, permeada pelo filete da Mata Atlântica remanescente, sendo atrativos para exploração do turismo rural e o ciclo turismo.

Monarquia portuguesa

Portanto, a denominação do território da Vila Chartres, que era parte integrante do Domínio Dona Francisca, em Jaraguá do Sul, é uma forte referência da presença da monarquia portuguesa no Brasil, representada por Dona Francisca e a filha homônima conhecida carinhosamente, por Duquesa de Chartres, marcam a história do território mapeado como dote de casamento de Dona Francisca.

Ademir Pfiffer – Historiador

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