Deputado estadual reivindica novos leitos de UTI para Covid-19 em Jaraguá do Sul

Vicente Caropreso se reuniu com o secretário de Estado da Saúde

A habilitação de mais cinco leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no município de Jaraguá do Sul para atendimento de pacientes com Covid-19 foi requerida pelo deputado estadual Dr. Vicente Caropreso (PSDB) durante reunião com o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro, nesta segunda-feira, 25, na capital catarinense.

O parlamentar também tratou do processo de credenciamento de alta complexidade da cardiologia do Hospital São José para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e da mudança no enquadramento do hospital dentro na política de repasse de recursos do governo catarinense.

Além da criação de novos cinco leitos de UTI Covid no Hospital São José, assim como dos respectivos equipamentos, o deputado também requereu a manutenção dos dez leitos já existentes até o mês de abril.

Diante do agravamento da pandemia e da alta taxa de ocupação de UTIs por pacientes infectados, é necessário manter e aumentar a capacidade de atendimento da unidade, que recebe pacientes de toda a região nordeste, apontou o deputado. “Nós ouvimos do secretário que será resolvida o aumento do repasse financeiro entre maio e junho deste ano”, comentou o deputado

Cardiologia em Jaraguá

Quanto ao processo de credenciamento de alta complexidade da cardiologia do Hospital São José pelo SUS, Ribeiro garantiu que irá atender a demanda apresentada pelo parlamentar e que defenderá o pleito durante reunião com o Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que ocorrerá esta semana em Brasília. “A situação será vista nesta semana e também na próxima semana justamente com o Ministro da Saúde. O André vai tratar e adiantar essa questão, já que é um processo complexo”, conta.

Com relação à mudança no enquadramento do hospital dentro da Política Hospitalar Catarinense, o secretário informou que uma nova avaliação será feita entre maio e junho. Hoje o hospital está enquadrado como sendo de porte 3, com repasse máximo de R$ 450 mil mensais.

Entendemos e defendemos que ele seja enquadrado como de porte 4. Essa classificação garantiria um teto de R$ 1 milhão por mês para o hospital. Tanto essa demanda como o credenciamento da cardiologia são demandas complexas, e estamos conseguindo que avancem para melhorar o atendimento à saúde da população”, explicou Dr. Vicente.